Condropatia patelarO que é?

A condropatia patelar é o amolecimento ou desgaste na cartilagem que reveste a patela (rótula do joelho) causado por motivos mecânicos ou anatômicos.

Quem está sob risco?

Atinge pessoas de todas as idades que apresentem desequilíbrio muscular com déficit de fortalecimento e/ou alongamento muscular nos membros inferiores.

Também pode se desenvolver em pessoas que praticam, de forma exagerada ou má-orientada, musculação (exercícios de fortalecimento de quadríceps em cadeira extensora, agachamentos e leg press), além de corrida e bicicleta, ou em pessoas que subam e desçam escadas ou que permaneçam com os joelhos flexionados por um período prolongado.

Sintomas

O principal sintoma é dor na região frontal do joelho durante atividades do dia a dia, como subir e descer degraus, levantar-se da cadeira ou permanecer muito tempo sentado, como em viagens de carro e avião, cinema, etc. Também pode manifestar-se durante ou após a prática de corrida ou bicicleta.

Outro sintoma frequente são os “barulhos” no joelho, conhecidos como crepitações, percebidos principalmente quando o paciente se agacha ou se levanta.

 Diagnóstico

O diagnóstico da condropatia patelar é essencialmente clínico, ou seja, guiado pela história do paciente e exame físico. Os exames de imagem, como radiografia e ressonância magnética, auxiliam na identificação de anomalias anatômicas e também na localização e gradação da lesão, que determina a gravidade e extensão do problema.

 Tratamento

Fisioterapia e a correta orientação de exercícios físicos, com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio muscular dos grupos que rodeiam o joelho – quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha e glúteo,  são fundamentais no tratamento da condropatia patelar.

Tratamento farmacológico (realizado apenas quando indicado pelo médico)

Medicações de uso prolongado também podem ser utilizadas, como sulfato de glicosamina e condroitina, colágeno hidrolisado, entre outras, e até a viscossuplementação com ácido hialurônico. A eficácia dessas alternativas, entretanto, ainda é contestada.

Cirurgia

O tratamento cirúrgico desta patologia é uma exceção e somente será considerado se as queixas do paciente persistirem após o tratamento conservador. A melhor técnica será estabelecida pelo cirurgião após a análise do caso.